O Cérebro Em Multitarefas
Durante o cotidiano do ser humano existe a vontade ou necessidade de realizar diversas tarefas simultaneamente como atender ao celular e dirigir, mas esta capacidade se torna limitada quando se aumenta o nível de complexidade das tarefas cognitivas, e com isso, realizou-se uma revisão bibliográfica qualitativa e retrospectiva que corroboram com conceitos próprios para a investigação e definição neurocientífica de como o cérebro desempenha ou não as multitarefas.
Neurocientificamente o cérebro é incapaz de se concentrar em duas tarefas simultaneamente, porém, pela necessidade ou conveniência, realizam as tarefas de modo a não se concentrar ao que está sendo realizado, logo como não há uma concentração direcionada às tarefas, os indivíduos tendem a demorar mais para concluir as tarefas e estão mais predispostas ao erro, diferente de quando realizam as tarefas por etapas, e esta capacidade de “escolher” conscientemente ou inconscientemente qual das atividades deve-se priorizar em sua realização são pertinentes às funções executivas, mas a realização de multitarefas também pode se dar por fator genético, no qual certos genótipos influenciam quanta energia é necessária para seu cérebro se reorientar rapidamente ao alternar tarefas.
A realização contínua e frequente de multitarefas (no caso a escolha e a alternância rápida entre tarefas) é prejudicial ao cérebro humano, sobrecarregando-o e tornando o indivíduo mais distraído à longo prazo.
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