Reposição hormonal na menopausa: recomendações e características

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Até 2030, estima-se que 1 bilhão de mulheres passarão pela menopausa, mas muitas evitam procurar ajuda médica para lidar com seus sintomas, que podem durar até 30 anos. A terapia de reposição hormonal (TRH) é uma opção comum, mas deve ser vista com cautela devido às informações desencontradas. Estudos indicam que a TRH deve ser iniciada precocemente na perimenopausa, em mulheres entre 50 e 59 anos, e pode oferecer proteção cardiovascular. Além disso, a TRH também pode melhorar a qualidade de vida das mulheres, reduzir o risco de fraturas ósseas e oferecer benefícios cardiovasculares.

No entanto, a decisão de iniciar a TRH deve ser individualizada e monitorada por um médico. O artigo é uma revisão bibliográfica qualitativa-exploratória que utiliza materiais em português e inglês encontrados em bases nacionais e internacionais. Após análise observou-se que flutuações hormonais durante a perimenopausa podem causar sintomas físicos, como ondas de calor, suores noturnos e ressecamento vaginal, além de declínio cognitivo e perda de memória.

Sendo assim, a TRH é utilizada para controlar sintomas vasomotores e urogenitais associados à diminuição de esteroides ovarianos durante esta etapa. No entanto, conclui-se que a administração prolongada é vista com cautela, apesar de a THR ser uma opção segura. Em contrapartida, pode ter efeitos benéficos no cérebro, mas os resultados variam de pessoa para pessoa. Outros benefícios incluem a redução de fraturas por osteoporose e a melhoria da qualidade de vida. Contudo, mais pesquisas são necessárias para avaliar sua eficácia na prevenção de doenças cardiovasculares, Alzheimer e acidente vascular cerebral.

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Reposição hormonal na menopausa: recomendações e características