A morte ainda guarda diversos mistérios que nem os estudos mais avançados conseguiram explicar, em parte pela dificuldade da realização de exames no momento exato da morte para explicar melhor esse processo, um desses fenômenos é conhecido como ‘melhora da morte’.

Ela é uma melhora considerável e repentina de pacientes em estados graves pouco antes de falecerem, existem diversas hipóteses sobre o que causaria o efeito, mas uma das principais é que o corpo, em um último esforço para tentar reverter a grave situação dos órgãos, libere neurotransmissores, como dopamina e adrenalina, no cérebro.

A injeção instantânea e em excesso dessas substâncias no cérebro afeta a pressão arterial, frequência cardíaca e outros fatores do organismo que impactam positivamente o funcionamento dos órgãos, mas após o corpo não ser mais capaz de manter esses hormônios, a melhora diminui e o corpo não consegue mais evitar a grave situação.

A melhora repentina pouco antes da morte também pode estar ligada à redução da administração de medicamentos utilizados que podem alterar funções cerebrais e musculares, o que torna o corpo momentaneamente mais responsivo, até o colapso total dos órgãos.

Mas de acordo com alguns, esse último esforço do corpo para melhorar, mesmo que por um curto período de tempo, as funções do organismo, poderia ser uma forma instintiva de permitir o ‘fechamento de ciclo’ da vida e possibilitar uma melhor assimilação do paciente ao processo.